Para dar início a esta oficina assistimos a um vídeo sobre "pleonasmo", para que pudesse ser feito o fechamento do nosso encontro anterior, onde foram analisadas algumas figuras de linguagem e o uso das mesmas em diversos textos.
Em seguida, fizemos a leitura(individual e em grupo) de três textos, pois todos tinham uma relação muito grande entre si: reflexão sobre a família e como isto é vivenciado nos dias atuais. Os textos foram: "família eh! família ah!FAMÍLIA...(de Bráulio de Araújo Silva),`"Às vezes os problemas estão diante de nós, e fechamos os olhos para eles..."(autor desconhecido) e "Pra que serve uma criança?" (de Reynaldo Jardim).
Depois de vários depoimentos, inclusive de ordem pessoal, partimos para o entendimento da unidade nº 21 da TP 6 ,que trabalhava em cima de tipos de argumentação. Afixei ao quadro dois cartazes em que apareciam os elementos essenciais para que o "ato comunicativo" fosse realizado(emissor, receptor, mensagem,canal,referente...)e os diversos tipos de argumentos que podemos utilizar enquanto autores de um determinado texto.
Assim, fizemos um aprofundamento teórico sobre o argumento de autoridades(com uso de citações),argumentoo usando o consenso (a realidade e o momento atual), o argumento com provas concretas e o argumento usando o raciocínio lógico. Neste último percebemos que o uso de afirmações do autor, em relação a determinados temas, é desnecessário, tais como: "tenho certeza...", "É óbvio..." , "Estou convicto...", pois não é exatamente isso que vai persuadir o leitor a assumir a comunicação emitida, ou seja, ele não vai concordar com você por causa dessas afirmações, mas sim pelos argumentos utilizados.
Continuando nosso trabalhos fomos para a página 16 ddesta TP e fizemos a leitura do texto publicitário nela contido. Depois, em grupo,e em cima de muitas discussões, respondemos às perguntas das páginas 16 e 17, observando que tipos de argumentos tinham sido utilizados para que o leitor fosse convencido. Paralelamente estudamos o texto da página 20, onde o autor cria sua opinião e recomendações em relação à boa alimentação e à saúde.Então, chegamos à conclusão que um texto pode vender ou anunciar produtos em cima de "teses"(idéia principal) e argumentos ao mesmo tempo.
O primeiro texto levava o leitor a comprar presentes numa loja dentro de um aerporto, usando o jogo dos sentidos da palavra PRESENTE, ou seja, em relação a tempo e como objeto que pode ser comprado. Já o segundo texto abusa do modo imperativo para recomendar cuidados em relação à saúde. Este último, não vende produtos propriamente ditos, mas vende a idéia principal, que é o cuidado que devemos ter com nosso organismo.
No segundo momento,discutimos em cima das diversas funções da escrita(tema visto na unidade 22) como por exemplo: expressiva, referencial, apelativa, metalinguística e poética. Os cursistas, munidos de palavras soltas como receitas de bolo, diários, poemas, cardápios de restaurante, verbete de dicionário, notícias de jornal e revistas, iam, aos poucos, completando o quadro que estava exposto na sala de aula.
Para finalizar, distribui um modelo de planejamento simples, onde eles iriam observar os itens que foram pedidos aos mesmos no início dos nossos encontros, para que montassem seus memoriais de leitura, mostrando que há várias possibilidades de se reescrever um texto, adicionando ou excluindo coisas que podem ser releventes ou não. Combinamos que, na próxima reunião, cada um levaria os dois memoriais: o do início do projeto e o reescrito agora, depois deste treinamento de revisão de tópicos e eventos importante, para que possamos avaliar o grau de melhoramento na escrita de um texto.
A cursista Sandra Paula levou uma mensagem sobre amizade belíssima que assistimos e avaliamos ao mesmo tempo os trabalhos realizados hoje. Como sempre, a avaliação foi positiva, ficando claro que a cada encontro que passa, aprendemos mais e descobrimos que temos muito ainda que aprender.
Professora formadora: Paloma Camarotti
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