quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A Oficina 10 colocada em prática(TP5-unidades 19 e 20)

Hoje nossa oficina começou de uma maneira diferente. Primeiro distribui mensagens que falavam da importância da "gentileza", no que diz respeito às relações humanas. Surgiram vários questionamentos, principalmente quando se falou que ser autêntico era primordial para cultivar uma amizade. A polêmica girou em torno desse assunto, pois as perguntas tinham relação com "dizer sempre a verdade". Para alguns, em certas horas ,ser muito sincero pode acarretar imcompreensão por parte de pessoas que não estão preparadas para ouvir certas verdades. Ouvimos depoimentos interessantes de muitos cursistas e tivemos a chance de fazer uma auto-análise sobre ser amigo ou não.
Depois disso, afixei à parede um cartaz em que estava escrito:"após a 1ª etapa do Gestar II eu me sinto...". Cada professor, escreveria em forma de frase ou utilizando apenas uma palavra, aquilo que estava sentido. Em seguida, cada um levantou, leu sua opinião e foi preenchendo os espaços vazios do cartaz com aquilo que tinham escrito. A dinâmica serviu como reflexão, pois encerramos as três primeiras TPs(3-4-5) e, precisávamos fazer uma análise mais aprofundada de tudo que se tinha visto até a data de hoje. Percebemos que praticamente todos, sentiam as mesmas coisas, ou seja, mais segurança, mais produção, mais respeito à capacidade dos alunos, mais aprendizado, mais incentivo em relação ao papel de educador, mais animação e comprometimento.
No segundo momento, fiz uma sorteio entre eles de números de 1 a 16. De acordo com a ordem crescente dos mesmos, cada um escolheria duas gravuras recortadas de revistas. Com esse material nas mãos, os cursistas deveriam criar um texto narrativo, usando a linguagem não verbal e alguns elos coesivos. Tinham também que ter o cuidado de não desviar a coerência do mesmo. Assim, a cada passo, eles pensavam e repensavam o que iriam colocar e escrever, tornando esta atividade muito divertida. Em certos momentos o sentido da história se perdia, então começávamos tudo mais uma vez, para não perder o fio condutor deste texto criado em conjunto. Ficou claro para todos que uma das maiores dificuldades foi juntar as idéias e pensamentos de cada um. O respeito ao outro foi um ponto importantíssimo neste trabalho, mostrando que o trabalho em equipe só funciona se todos colaborarem.
Ao concluir a narrativa a alegria foi geral, pois tudo tinha se encaixado bem e a coerência tão falada não se perdeu, muito pelo contrário, tornou-se cada vez mais criativa e diversificada.
Para encerrar fizemos mais uma avaliação de nossas atitudes e o grupo inteiro disse ter sido muito proveitosa esta oficina, inclusive muitos disseram que iriam usar em sala de aula a mesma técnica, tendo o cuidado de observar o nível de letramento de cada turma.
Combinamos para o próximo encontro que todos entregariam os portifólios com as atividades pedidas, incluindo relatórios reflexivos, anexos dos trabalhos com os alunos em sala de aula, apresentação dos cursistas e memorial de leitura.
Como lição de casa levaram anotadas as páginas da TP5, que se referem a coesão e coerência textual.

Professora formadora:Paloma Camarotti

Oficina 10 - Coerência textual

















domingo, 30 de agosto de 2009

Oficina 9 - TP5(Unidades 17 e 18) ESTILO E COERÊNCIA TEXTUAL

Esta oficina foi iniciada com a leitura de dois textos. Primeiro, a "Resenha Matuto-Esportiva" de Jessiê Quirino e depois, "Eu Levo ou Eu Deixo", da autoria de Rui Barbosa. Com eles, abrimos a discussão sobre os vários estilos de fala. Um dos pontos fortes deste momento de leitura e reflexão, foi perceber a diferença entre "dialeto" e "idioleto".
Em seguida, passeando pela TP5, fizemos a leitura de "Trem de Ferro", onde foi colocada a importância da sonoridade num texto, tais como: aliteração, assonância, ritmo . rima e onomatopéias). Alguns exercícios foram respondidos e os questionamentos que iam surgindo eram discutidos e explicados, na tentativa de retirar todas as dúvidas em relação aos mesmos.
Dando continuidade aos trabalhos, foi pedido aos cursistas, que se encontravam divididos em equipes, que escolhessem um tema atual e o escrevessem em 6(seis) estilos diferentes, seguindo a sequência do livro que traz o "objetivo", o "matemático", o "econômico", o "interrogativo", o "rabugento" e o "caipira". Encerramos essa primeira parte da oficina com a leitura dos textos criados pelas equipes para o grande grupo. Os mesmos encontram-se anexados ao meu portifólio.
Ainda arrumados em grupos, os cursistas sortearam alguns envelopes, cujo conteúdo eram duas partes do corpo. A tarefa agora era utilizá-las e escrever um texto no discurso direto, observando suas regras, ou seja, a fala dos personagens tinha que ser reproduzida.
Terminada esta parte, as equipes trocaram os textos e agora, cada grupo deveria reescrevê-lo modificando o discurso, ou seja, fazendo uso do indireto. Com mais uma etapa cumprida, eles desorganizaram os parágrafos para que fosse percebida e assimilada a falta de coerência. O interessante foi observar que, em certos casos, a troca dos mesmos não alterou o sentido do texto, mudando apenas a maneira de explana-lo.
Foram passadas como lição de casa, as páginas 76, 87, 88, 101 e 102 para o próximi encontro. Combinamos ainda assistir o filme "O Contador de Histórias" que havia iniciado naquela semana nos cinemas, para depois fazermos uma apreciação do mesmo em relação aos objetivos do Projeto Gestar II.
Esta oficina foi avaliada como muito produtiva e organizada. Todos os passos foram rigorosamente cumpridos e as idéias de estilo de fala e coerência textual ficaram bem explicadas.


Professora formadora: Paloma Camarotti